DETERIORAÇÃO MICROBIANA DE ALIMENTOS FRESCOS E PROCESSADOS

Os alimentos frescos e processados, exceção daqueles contidos em embalagens herméticas (embalagem muito bem fechada, livre de oxigênio e bactérias), estão em estreito contato com o ambiente e passiveis, portanto, de sofrer uma serie de alterações por fatores de natureza física, química e biológica. Estas transformações dependem das características intrínsecas do alimento, bem como dos fatores extrínsecos do ambiente. A classificação dos alimentos em perecíveis, semi-perecíveis e estáveis, baseia-se em aspectos como a sua composição final e sua suscetibilidade à deterioração, bem como nas condições gerais, de processamento e armazenamento dos produtos.

Os alimentos frescos apresentam um grau de contaminação bastante variável, em função das condições de cultivo ou captura, no caso de produtos de origem animal, mas todos têm uma microbiota natural; posteriormente, com o manuseio em maior ou menor intensidade, contato com superfícies e equipamentos, transporte e armazenamento, os níveis de contaminação tendem a se acentuar, muitas vezes com a presença de microrganismos diferentes daqueles contido na microrbiota natural. Nestas condições a permeabilidade do produto será maior, havendo até riscos quanto ao aspecto higiênico-sanitário e de saúde publica pela contaminação por microrganismos patogênicos.

Fonte:

Microbiologia dos alimentos. Disponível em:www.ccta.ufcg.edu.br

2 thoughts on “DETERIORAÇÃO MICROBIANA DE ALIMENTOS FRESCOS E PROCESSADOS

  1. Xô, Patogênicos, Parabéns. Novas postagens, e já mais de uma centena de visualizações.
    Em relação ao texto desta postagem, no entanto, acho que você quis dizer “genérica” na seguinte passagem:
    ” A divisão genética dos alimentos em perecíveis, semi-perecíveis e estáveis,”, não foi?

Deixe um comentário